Está a fazer agora 2 anos desde que fiz um post onde falava das amostras que me acompanhavam nas investidas de spinning. Olhando para trás, vejo que 2 anos é muito tempo e como as coisas mudam e crescem...
Aproveitando o facto do mar não me deixar molhar as amostras à uns valentes dias, decidi fazer um pequeno "inventário" das que possuo actualmente.
Das poucas amostras que tinha na altura do post anterior algumas continuam a acompanhar-me actualmente nas investidas, outras perderam-se de amores por pedras mas há também reforços e alguns de peso!
Sem saber ao certo os números posso desde já dizer que acho que tenho amostras a mais (é a minha opinião) e por vezes entre elas apenas muda a cor ou tamanho, outra vezes muda o formato e o sistema de transferência de peso... Algumas foi o pescador que foi pescado e não conseguiu resistir (admito, não sou de ferro!) e acabaram por se juntar às restante.
Mas seja como for e voltando ao assunto, este post é para dar a conhecer um pouco as amostras que vou usando nas variadas situações e condições. É possível que existam dúvidas sobre como e quando utilizar algumas amostras, quem sabe se assim essas dúvidas o deixem de ser! :)
Começando pela superfície, tenho algumas passeantes/popper que apesar de não ter tido uma captura grande e digna com elas, quando o tempo aquece e o mar deixa, ocasionalmente lá tento a minha sorte com elas.
São amostras que requerem alguma técnica para as colocar a trabalhar como mandam as regras, mas nada que umas horinhas num rio ou lago a treinar não façam milagres.
Quando há bastantes algas logo abaixo dos primeiros metros ou rochas, estas amostras podem ser uma boa aposta para evitar perder amostras, umas atrás das outras.
Descendo directamente para o fundo, vem agora a vez dos vinis e zagaias que são quase obrigatórias quando o mar está mais agitado, com corrente ou até mesmo quando quero chegar bem lá ao longe, onde nenhuma amostra "normal" consegue chegar!
As zagaias aguentam muito bem o mar mais bruto e quando recolhidas a ritmo constante podem desencantar "aquele" robalo que teimava em não aparecer.
Os vinis estão cada vez mais em uso devido à capacidade de obter grandes distâncias e ser possível trabalhar nas várias camadas de várias formas e feitios.
Basta deixar ir ao fundo e dar toques com a ponteira para bater o fundo aos saltinhos, uma recolha mais lenta para ter o vinil a trabalhar rente ao fundo ou uma recolha mais energética para fazer o vinil subir um pouco.
Isto apenas para exemplificar os vários usos que se lhe pode dar, haverão mais formas e assim como os passeantes, nada como alguns treinos em água parada para perceber como funcionam.
Agora as amostras "normais" cada qual com a sua profundidade e capacidade de trabalhar com mais ou menos mar.
Com as seguintes amostras tento sempre fazer um jogo de cintura com o estado do mar, vento e correntes: se está calmo e quase sem corrente, vai uma amostra com pala pequena e discreta (Macua, Maxrap, etc); se está com alguma corrente e o mar mais forte então obviamente terá que ser uma pala maior que agarre melhor a água (Maria Angel Kiss e suas cópias, Lucky Craft Flashminnow, etc) que claramente dão cartas quando parece que mais nada se segura dentro da água.
Começo então pelas mais ligeiras e usadas muito raramente, as shallow que são ideais para zonas com rocha e águas mais abertas, onde ser discreto mas apelativo entre as rochas é obrigatório.
Trabalhadas com puxões secos e pausas mais ou menos rápidas, estas amostras criam movimentos erráticos que imitam um peixe a lutar para se manter vivo perto da superfície.
Na foto seguinte apenas falta uma Maria Amnis 1 que está para envernizar...
Logo de seguida mostro algumas que mesmo não tendo muita confiança nelas, lá vão ocupando 1 ou 2 espaços na bolsa quando vou para uma zona mais calma, já que estas também não aguentam muita água.
Também podem ser trabalhadas com puxões energéticos como as anteriores ou apenas recolhidas de forma constante.
A sua pequena pala faz com que não sejam uma boa opção quando o mar tem alguma força, facilmente deixam de trabalhar com o mar assim.
Começando agora a chegar à parte mais interessante mas ainda dentro da mesma gama, apenas subindo os tamanhos tenho as cópias das famosas Daiwa Saltiga (agora Daiwa Tournament) em pelo menos 2 tipos de cópias, Macua e Yokozuna.
Estas já aguentam melhor o mar que as anteriores e conseguem atingir distâncias aceitáveis sendo cópias. As fateixas requerem alguma atenção, mais nas versões 14 que nestas, mas normalmente aguentam a bronca (não convém abusar ao içar peixe ou lutar com o peixe).
As próprias cópias são praticamente iguais, sendo diferenciadas pela cor das fateixas (Macua - niquel, Yokozuna - pretas).
Quando o problema com o mar é mesmo a sério e é necessário mais atrito na pala, a artilharia já é outra...
Com tamanhos mais pequenos,entre os 120mm/130mm a Maria La Segunda 115 e as Duel Aile Magnet 125 vão chegando para o gasto. Não são recordistas nos lançamentos, mas cumprem bem a função.
Gosto particularmente da Maria La segunda e as suas esferas internas.
Aumentando um pouco o tamanho e peso chegamos a pesos pesados como as Maria Angel Kiss, Daiwa SP Minnow e Akadas/Dansel.
Este tipo de amostras praticamente dispensa apresentações, elas quase que trabalham sozinhas e quase que aposto que todo o pescador que faça spinning tem uma ou pelo menos uma cópia consigo!
Aguentam bem o mar mais robusto e lançam bem devido ao seu peso e sistema de transferência.
Pelo meio desta "categoria" meti uma Ryobi Trapper, uma Shimano D-Complex e uma Storm Thunder Minnow (a Macua 120 devia estar na foto de cima e não nesta... :P )
Com os melhores acabamentos e cores, fateixas melhores que as "low cost" e com melhores distâncias obtidas nos lançamentos, as próximas amostras são aquelas que coloco num patamar acima das até agora apresentadas.
Começo por uma família de Maxrap's maioritariamente de tamanho 17 que é o que eu mais gosto de utilizar. A maior parte tem cores naturais, sendo excepção à regra a Chartreuse e a Redhead (foi oferecida).
Estas amostras e principalmente no tamanho 17 costuma dividir as opiniões. Uns dizem que faz helicopteros lançamento sim, lançamento não. Outros dizem que não notam nada de especial e lançam normalmente.
Pessoalmente posso dizer que as lanço normalmente e raramente tenho problemas com elas, desde que a "pancada" na altura do lançamento seja feita no timming certo...
As próximas são velhas conhecidas do pessoal que faz spinning e a par da Maria Angel Kiss, são das amostras mais conhecidas. As Lucky Craft Flashminnow 130 com as suas cores fantásticas e sistema de transferência de peso por esferas são amostras que fazem muito peixe quando usadas nas condições ideias.
São amostras que devido ao seu sistema de pesos permitem fazer paragens durante a recolha sem prejudicar a profundidade a que se encontram, emergindo lentamente.
Na foto seguinte apenas estão ausentes 2 Ghost Oil Sardine, que estão para envernizar neste momento...
Para terminar deixo aquelas que a par das Lucky Craft mais me fascinam, as Daiwa Saltiga 17 ao lado das Shimano Silent Assassin.
Podem ser da opinião de que estas amostras não são nada de especial, mas para os meus pesqueiros e para a forma como encaro o spinning, estas amostras preenchem bem o que procuro numa amostra.
Distâncias longas, aguentam algum mar, um trabalhar soberbo e o sistema de transferência de pesos é do mais suave e potente que já encontrei.
Se tiverem oportunidade, peguem numa cópia (Macua, Yokozuna, etc) e peguem numa Saltiga. Agora invertam as amostras ao mesmo tempo e sintam os êmbolos a deslizar. Nada a ver uma com a outra, basta ver a frequência com que as cópias prendem os êmbolos, às vezes sem sequer ir à água!
A lista é longa, certamente haverá quem tem o dobro, triplo ou mesmo dez vezes mais que eu, mas do meu ponto de vista a lista estará completa, havendo apenas 1 ou 2 vagas para a DUO Tideminnow (um dia que eu perca a cabeça e amor ao dinheiro eheh).
Agora resta o mar acalmar um pouco e vamos ter acção...Ai vamos vamos!!! ;)
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Aproveitando o facto do mar não me deixar molhar as amostras à uns valentes dias, decidi fazer um pequeno "inventário" das que possuo actualmente.
Das poucas amostras que tinha na altura do post anterior algumas continuam a acompanhar-me actualmente nas investidas, outras perderam-se de amores por pedras mas há também reforços e alguns de peso!
Sem saber ao certo os números posso desde já dizer que acho que tenho amostras a mais (é a minha opinião) e por vezes entre elas apenas muda a cor ou tamanho, outra vezes muda o formato e o sistema de transferência de peso... Algumas foi o pescador que foi pescado e não conseguiu resistir (admito, não sou de ferro!) e acabaram por se juntar às restante.
O conjunto completo |
Começando pela superfície, tenho algumas passeantes/popper que apesar de não ter tido uma captura grande e digna com elas, quando o tempo aquece e o mar deixa, ocasionalmente lá tento a minha sorte com elas.
São amostras que requerem alguma técnica para as colocar a trabalhar como mandam as regras, mas nada que umas horinhas num rio ou lago a treinar não façam milagres.
Quando há bastantes algas logo abaixo dos primeiros metros ou rochas, estas amostras podem ser uma boa aposta para evitar perder amostras, umas atrás das outras.
Heddon Super Spook - Okie Shad Yo-zuri Hydro Pencil - CSBL Patchinko - Ghost Silver Storm Chug Bug - Metallic Blue Mullet Caperlan Murray 100 - Silver Green |
As zagaias aguentam muito bem o mar mais bruto e quando recolhidas a ritmo constante podem desencantar "aquele" robalo que teimava em não aparecer.
Os vinis estão cada vez mais em uso devido à capacidade de obter grandes distâncias e ser possível trabalhar nas várias camadas de várias formas e feitios.
Basta deixar ir ao fundo e dar toques com a ponteira para bater o fundo aos saltinhos, uma recolha mais lenta para ter o vinil a trabalhar rente ao fundo ou uma recolha mais energética para fazer o vinil subir um pouco.
Isto apenas para exemplificar os vários usos que se lhe pode dar, haverão mais formas e assim como os passeantes, nada como alguns treinos em água parada para perceber como funcionam.
Storm Ultra Eel Texas - Ayu Lunker City 4,5" - Atomic Chicken, Arkansas Shiner e Smelt Sakura Punshad-T - Clear Pink Back Fiiish Black Minnow - Kaki e Brown |
Zagaias com atrelado - Hiro Jig Chaser, Raglot, Civelix Maria Mucho Lucir - Polvinho branco Hart Metal Vib |
Com as seguintes amostras tento sempre fazer um jogo de cintura com o estado do mar, vento e correntes: se está calmo e quase sem corrente, vai uma amostra com pala pequena e discreta (Macua, Maxrap, etc); se está com alguma corrente e o mar mais forte então obviamente terá que ser uma pala maior que agarre melhor a água (Maria Angel Kiss e suas cópias, Lucky Craft Flashminnow, etc) que claramente dão cartas quando parece que mais nada se segura dentro da água.
Começo então pelas mais ligeiras e usadas muito raramente, as shallow que são ideais para zonas com rocha e águas mais abertas, onde ser discreto mas apelativo entre as rochas é obrigatório.
Trabalhadas com puxões secos e pausas mais ou menos rápidas, estas amostras criam movimentos erráticos que imitam um peixe a lutar para se manter vivo perto da superfície.
Na foto seguinte apenas falta uma Maria Amnis 1 que está para envernizar...
Duel Hardcore Lipless Minnow 120F - KPCA e SMKS Daiwa US-0/1 F - Olive Shad Rapala MaxRap 13 - FAYU |
Também podem ser trabalhadas com puxões energéticos como as anteriores ou apenas recolhidas de forma constante.
A sua pequena pala faz com que não sejam uma boa opção quando o mar tem alguma força, facilmente deixam de trabalhar com o mar assim.
Westlab Macua 14 - B04 e M13 (2x) Lucky Craft Sea Finger 133F - Aurora Green Shad Dansel Slimma - A29 |
Estas já aguentam melhor o mar que as anteriores e conseguem atingir distâncias aceitáveis sendo cópias. As fateixas requerem alguma atenção, mais nas versões 14 que nestas, mas normalmente aguentam a bronca (não convém abusar ao içar peixe ou lutar com o peixe).
As próprias cópias são praticamente iguais, sendo diferenciadas pela cor das fateixas (Macua - niquel, Yokozuna - pretas).
Westlab Macua 165 - M22, G07, A41, M13 e MC07 Yokozuna Montero 165 - MA05, B09 e MA02 |
Com tamanhos mais pequenos,entre os 120mm/130mm a Maria La Segunda 115 e as Duel Aile Magnet 125 vão chegando para o gasto. Não são recordistas nos lançamentos, mas cumprem bem a função.
Gosto particularmente da Maria La segunda e as suas esferas internas.
DUEL Aile Magnet 125 - HAJ e HIW Maria La Segunda 115 - GFR Strike Pro Mustang Minnow MG-001 (lastrada) - 032A |
Este tipo de amostras praticamente dispensa apresentações, elas quase que trabalham sozinhas e quase que aposto que todo o pescador que faça spinning tem uma ou pelo menos uma cópia consigo!
Aguentam bem o mar mais robusto e lançam bem devido ao seu peso e sistema de transferência.
Pelo meio desta "categoria" meti uma Ryobi Trapper, uma Shimano D-Complex e uma Storm Thunder Minnow (a Macua 120 devia estar na foto de cima e não nesta... :P )
Agora as mais "interessantes"....
São talvez as mais interessantes (para mim) por serem as mais protegidas, se uma macua ficar presa numa rocha é lixado mas paciência, nada a fazer....Mas se uma destas ficar presa numa rocha e não se soltar podem crer, vou ficar bem chateado e ter querer lá ir a nado buscar ( seja dia ou noite) é pouco - isto se não lá for mesmo!Com os melhores acabamentos e cores, fateixas melhores que as "low cost" e com melhores distâncias obtidas nos lançamentos, as próximas amostras são aquelas que coloco num patamar acima das até agora apresentadas.
Começo por uma família de Maxrap's maioritariamente de tamanho 17 que é o que eu mais gosto de utilizar. A maior parte tem cores naturais, sendo excepção à regra a Chartreuse e a Redhead (foi oferecida).
Estas amostras e principalmente no tamanho 17 costuma dividir as opiniões. Uns dizem que faz helicopteros lançamento sim, lançamento não. Outros dizem que não notam nada de especial e lançam normalmente.
Pessoalmente posso dizer que as lanço normalmente e raramente tenho problemas com elas, desde que a "pancada" na altura do lançamento seja feita no timming certo...
Rapala Maxrap 15 - FAYU e FPGH Rapala Maxrap 17 - FAYU, FG, FB, FHC e FRH |
São amostras que devido ao seu sistema de pesos permitem fazer paragens durante a recolha sem prejudicar a profundidade a que se encontram, emergindo lentamente.
Na foto seguinte apenas estão ausentes 2 Ghost Oil Sardine, que estão para envernizar neste momento...
Lucky Craft Flashminnow 130 - MS MJ Herring, Zebra MS Ghost Minnow, Pearl Shad, Aurora Green Shad, Ghost Green Smelt e Chartreuse Shad Lucky Craft Flashminnow 110 - Metallic Ayu |
Podem ser da opinião de que estas amostras não são nada de especial, mas para os meus pesqueiros e para a forma como encaro o spinning, estas amostras preenchem bem o que procuro numa amostra.
Distâncias longas, aguentam algum mar, um trabalhar soberbo e o sistema de transferência de pesos é do mais suave e potente que já encontrei.
Se tiverem oportunidade, peguem numa cópia (Macua, Yokozuna, etc) e peguem numa Saltiga. Agora invertam as amostras ao mesmo tempo e sintam os êmbolos a deslizar. Nada a ver uma com a outra, basta ver a frequência com que as cópias prendem os êmbolos, às vezes sem sequer ir à água!
Daiwa Saltiga 17 - Sardine, Black Shiner, Brown Back e Chartreuse Shimano Silent Assassin 165 - Ochiayu |
Agora resta o mar acalmar um pouco e vamos ter acção...Ai vamos vamos!!! ;)